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PMDB não pode se calar por carguinhos, segundo Eduardo Cunha

Paulo César de Oliveira
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Teve de tudo no encontro do PMDB ontem (17) em Brasília. Vaias para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), gritos de impeachment e até de Temer presidente. Mas Temer respondeu que “por enquanto não”. Segundo ele, o PMDB não vai romper com o governo Dilma e vai esperar: “em 2018, vamos lançar um candidato. Temos grandes nomes no PMDB, não eu. Estou encerrando minha vida pública”. Mas disse que o programa do PMDB “Uma Ponte para o Futuro”, com propostas para tirar o país da crise, “pode ser a contribuição para o governo a que eu pertenço para retomar o crescimento, a estabilidade”. Esse, no entanto, não foi o tom que predominou no encontro. Mesmo vaiado por um grupo de militantes, Eduardo Cunha (foto) usou o microfone para incitar os peemedebistas. Para ele, o PMDB não pode se calar em “troca de meia dúzia de carguinhos” e que chegará o momento em que a sigla terá que decidir sobre o desembarque do governo Dilma Rousseff. Mais, disse que “ nós não participaremos não formularemos e não temos compromisso com aquilo que está sendo colocado (pelo governo). Perguntado na saída do encontro sobre as vaias, Eduardo Cunha disse não tê-las ouvido.

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