Instituída no Brasil em 30 de junho de 1964, pelo decreto 53.988 promulgado pelo então presidente Castello Branco, o de 25 de novembro ficou definido como o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Além de homenagear as pessoas que reservam um tempo do seu dia para fazer uma boa ação, também serve para informar e conscientizar a população sobre a importância de ser um doador de sangue. Doar sangue é um ato de solidariedade humana, que ajuda a salvar milhares de vidas todos os dias, por meio das transfusões de sangue. Atualmente no Brasil são doadas cerca de 3,6 milhões de bolsas de sangue por ano, segundo dados do Pró-Sangue. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o número de doadores de um país seja de 3% a 5% do total da população. Segundo dados do Ministério da Saúde, este índice no Brasil está bem aquém do estabelecido, não chegando a 2%. Se cada pessoa saudável doasse sangue pelo menos duas vezes ao ano, os hemocentros teriam hemocomponentes suficientes para atender toda a população. ”Cada doação pode ajudar até três pessoas. O sangue doado é fracionado em hemácias (que podem ser armazenadas por 35 dias), plaquetas (muito requisitadas por pacientes com câncer e que podem ser conservadas por apenas cinco dias) e plasma, que pode ficar armazenado por até um ano” explica a hematologista Jandira Menezes, da equipe do Oncocentro Minas Gerais.