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A lista dos influentes tem acusados, investigados e suspeitos

Paulo César de Oliveira
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A crise política anda tão brava que o Diap, Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, que todos os anos apresenta a relação dos mais influentes do Congresso Nacional, não conseguiu, em 2015, escolher dez nomes para sua lista. Ela saiu sem especificar quem são os 10 mais. São apresentados os 100 parlamentares mais influentes entre deputados federais e senadores. Na lista contam os nomes do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e até do líder encarcerado da presidente Dilma, Delcídio do Amaral, do PT. Outros investigados pela Polícia Federal e Ministério Público também constam na lista dos chamados “cabeças” do Congresso. A escolha leva em consideração aqueles que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades. São destacadas a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. Entre os partidos, o PT tem 14 deputados e 10 senadores na lista, o PSDB sete deputados e sete senadores e o PMDB tem 4 deputados, incluindo Eduardo Cunha e 8 senadores. Os deputados mineiros que aparecem na lista são Domingos Sávio (PSDB), Júlio Delgado (PSB), Lincoln Portela (PR), Marcus Pestana (PSDB) e Paulo Abi-Ackel (PSDB). Dois dos três senadores aparecem a lista: Aécio Neves e Antonio Anastasia (foto), ambos do PSDB. 

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