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As manobras de Cunha, ou como sobreviver em um Congresso em chamas

Paulo César de Oliveira
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O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conseguiu mais uma vez escapar da abertura de um processo no Conselho de Ética e tirar o relator do texto que pede a continuação das investigações, apesar dos protestos dos parlamentares. Na sessão de ontem Fausto Pinato (PRB-SP) foi destituído da relatoria pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). Maranhão atendeu a uma questão de ordem apresentada pelo deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), aliado de Cunha, sob o argumento de que Pinato integra partido que fazia parte do bloco partidário também composto pelo PMDB. Pelas regras do regimento interno, o relator não pode ser do mesmo partido ou bloco do representado. O PRB integrou um bloco que elegeu Cunha presidente da Câmara no início do ano, mas saiu em seguida e hoje não faz mais parte. Após a destituição do relator Fausto Pinato (PRB-SP), o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), sorteou os nomes dos deputados Léo de Brito (PT-AC), Marcos Rogério (PDT-RO) e Sérgio Brito (PSD-BA) como possíveis relatores do processo que investiga o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (foto). Ele escolheu Marcos Rogério para a relatoria e a ação voltou à estava zero. O relatório de Pinato propunha a continuidade das investigações. 

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