Em política, ensinam os sábios mineiros na arte de politicar, não se deve cometer ato inútil. E como se tem cometido, diariamente, atos inúteis ultimamente. Até gente experiente, como, por exemplo, Lula (foto), tem se deixado levar por impulsos juvenis, e olha que ele já passou faz tempo por este fase da vida, para falar inutilidade que, além de não servirem para sua defesa, contribuem para sua desmoralização. Lula não tinha quaisquer motivos para reunir, em seu instituto, blogueiros amigos para se autoproclamar o mais honesto homem do país, quiçá do mundo. Honestidade não se proclama. Se exerce, até porque não é uma virtude, mas uma obrigação. A qualquer cidadão basta ser honesto. Ao político é necessário ser e parecer. Não foi o que Júlio César, imperador romano antes de Cristo, cobrou de sua própria esposa, Pompéia? Os meses, os anos, os séculos, os milênios passaram e a cobrança permanece. E neste ponto, convenhamos, sem fazer juízos de valor, Lula não atravessa um bom momento, tantas são as sombras à sua volta, de seus amigos e até familiares. Lula precisa se controlar mais. Evitar dizer o que soa a bravata. Deixar de desafiar as instituições, como a dizer que não há quem tenha a coragem de processá-lo. Coloca as instituições contra a parede, mostrando-se intocável, desafiando juízes, ministros, tribunais, como se tivesse uma carta na manga. Quem sabe o exército de sem terras, como já ameaçou colocar nas ruas. Presta um desserviço à democracia e a si mesmo e ainda açula os servis companheiros, como o deputado petista Wadih Damous que, acreditem, já presidiu a Secional da OAB do Rio de Janeiro, contra as instituições. O deputado teve a audácia de dizer que seria “a ousadia das ousadias” criminalizar Lula. Seria muita ousadia pedir ao deputado que explicasse porque pensa assim? Lula precisa se conter e segurar sua turma. Só ele tem a perder. O resto do pessoal se compõe com outro herói mais à frente.