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Falcão dá o recado: no PT cada um que faça a sua campanha

Paulo César de Oliveira
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O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão (foto), disse nesta terça-feira, após a reunião da Executiva Nacional do partido, em Brasília, que a campanha eleitoral deste ano para prefeitos e vereadores, em todo o Brasil, será o momento para a legenda travar a maior batalha contra o financiamento empresarial.”Vamos fazer uma campanha que vai exigir muita criatividade, ampla participação da militância, da sociedade organizada e dos movimentos sociais. E que vai requerer também auto-financiamento, formas criativas, porque não haverá campanha nos moldes anteriores”. A direção nacional do PT quer evitar o surgimento de novas denúncias de caixa2 e desvio de recursos públicos para campanhas. A preocupação dos petistas é com a exploração do “petrolão” na campanha deste ano, daí a recomendação de austeridade.

 

PT busca novos líderes no Congresso Nacional

Boa parte da reunião da executiva nacional do PT, ontem, foi dedicada ao debate sobre as lideranças do partido na Câmara e no Senado. Os novos líderes, que a legenda começa a escolher, terão a missão de ajudar a manter o partido unido em torno dos projetos defendidos pela presidente Dilma. Uma missão que se tornou quase impossível para o atual líder petista na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), que em diversos momentos se indispôs com o governo, por não concordar com alguns mprojetos, contaminando toda a bancada. No Senado, o senador Humberto Costa teve menos trabalho, mas ainda assim, será substituído. Costa já havia informado a respeito da sua decisão de deixar a liderança, e nesse caso, a sua saída preocupa o governo. As alternativas para o seu lugar são os senadores Lindberg Faria (RJ), Gleisi Hoffmann (PR) e Paulo Rocha (PA). Para a Câmara estão na disputa o deputado Afonso Forence (BA), ligado ao ministro Jaques Wagner, além de Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG), ligado ao governador Fernando Pimentel. Mas a disputa está mesmo entre Forence e Pimenta. Reginaldo Lopes deve assumir a vice-liderança. Só assumirá o posto, caso os dois não se entendam. O petista mineiro teria chance, se a discussão fosse ampliada para as diversas tendências do partido. Mesmo que não consiga viabilizar seu nome agora, Reginaldo Lopes pode assumir a liderança no ano que vêm. Nesse caso, já que ele tem pretensões  de ver seu nome indicado para a disputa ao Senado em 2018, a liderança do partido lhe garantiria não só visibilidade, como também melhores condições para negociar a sua candidatura. A decisão sobre  novo líder será no dia 3 de fevereiro, mas a expectativa é de que já na segunda-feira, dia 1, haja uma decisão. Até o momento, Afonso Forence leva vantagem.

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