Falta de dinheiro muda planos da PBH

A  Prefeitura de Belo Horizonte  (PBH) fechou o ano de 2015 com um déficit de R$ 113 milhões. De acordo com prestação de contas do município, apresentada na Câmara Municipal nessa segunda-feira, o executivo teve uma receita de pouco mais de R$ 9 bilhões, R$ 2,7 bilhões a menos do que a receita total estimada pela Lei do Orçamento Anual (LOA). Segundo o relatório, o aumento da inflação gerou perdas na arrecadação da cidade. Para tentar equilibrar as contas, a PBH cortou cerca de 600 cargos. A previsão é que a medida gere uma economia de R$ 60 a 70 milhões. “A gente tinha uma previsão de concursos, novas nomeações e reposição de quadro, que também é um montante considerável. Além desses cortes de 600 cargos comissionados, a gente também não está dando posse a novos concursados, as novas reposições. O que a gente está fazendo agora é suspender enquanto a gente não tiver uma melhoria do quadro econômico”, disse o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação de Belo Horizonte, Tiago Grego. Ainda segundo o secretário, o reajuste previsto para a folha de pagamento dos servidores municipais foi de 2,5% em relação a 2015. A previsão é que mais 2,5% de aumento sejam pagos no final do ano.