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Mais uma semana. E ninguém aguenta mais a confusão politica

Paulo César de Oliveira
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Esta será mais uma daquelas semanas de guerra. Nas ruas, nos tribunais e no Congresso, governistas e opositores continuarão aos berros, tentando impor suas ideias, buscando convencer pela força enquanto o país vai ladeira abaixo. Para sorte de Dilma (foto) e Lula esta será uma semana de “calça curta”, com praticamente dois dias úteis apenas. Quem é de reza e quem é de farra, já na quarta-feira estará procurando seus cantos para passarem o feriado prolongado que, diga-se, já foi de mais reflexão e menos disputa. E esta disputa, está se radicalizando, agravando a situação política e tornando mais longo o processo de recuperação do país. Vamos aprofundando a disputa na área política e puxando para o fundo do poço a economia que, é bom lembrar, não é apenas o mercado financeiro, com suas incompreensíveis oscilações, onde o dólar cai, quando na lógica do povo, subiria, e a Bolsa sobe quando se esperava vê-la no chão. Para o cidadão comum, as crises política e econômica têm consequências mais “terra-terra”. É a imensa massa de trabalhadores formais perdendo seus empregos, a condição de sustentar suas famílias. É o jovem que chega ao mercado de trabalho e encontra a porta fechada. É a indústria, é o comércio que fecham suas portas. É o consumidor que a cada dia gasta mais e compra menos, vítima de uma inflação descontrolada. É também os governos estaduais e municipais arrecadando cada dia menos e, assim, ficam sem recursos para prestarem serviços de mínima qualidade aos cidadãos. Para estas vítimas, pouco importa se o Brasil vai escapar pela porta de um semi – parlamentarismo ou de um semi – presidencialismo, como se discute hoje. Se há provas juridicamente aceitáveis para promover as mudanças políticas, ou se elas terão que ser feitas mesmo com o mostrado até agora, que parece óbvio e verdadeiro. O que o Brasil quer, o que cada um de nós mais quer, é que se ponha fim às chicanas jurídicas, que se desarme o palanque eleitoral em que vai se transformando esta crise, e que se puna os que até aqui se deixaram flagrar no roubo, na corrupção e ainda, que se vá atrás dos que fizeram, mais não foram pegos. Enfim, o Brasil quer que parem de “encher o saco” e o deixem trabalhar sem ser roubado.

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