Em até 20 anos, 12 milhões de pessoas no mundo podem ter a Doença de Parkinson, segundo a Organização Mundial de Saúde. Esse aumento alarmante da doença se deve ao fato da população estar vivendo mais. Dia Mundial da Doença de Parkinson, 11 de abril, é uma boa oportunidade para entendermos mais sobre a doença e formas de tratamento para melhorar os sintomas e a qualidade de vida. Segundo o fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira (foto), da Fisior Hidroterapia, em Belo Horizonte, Parkinson é um dos distúrbios nervosos mais comuns da terceira idade, tendo como característica principal um dano à coordenação motora que provoca tremores. Outros sintomas da doença são: constipação, dificuldade de engolir, equilíbrio e caminhar comprometidos, falta de expressão no rosto, dores musculares, dificuldade para começar ou continuar o movimento, músculo rígido, ansiedade, estresse, tensão, confusão mental, depressão, entre outros.
Tratamento eficiente
Um dos tratamentos para o controle dos sintomas desta doença que, até então, não tem cura, é a hidroterapia, uma especialidade da fisioterapia que se baseia nos princípios mecânicos e térmicos da água aquecida de uma piscina terapêutica. Os efeitos da imersão corporal, associados aos exercícios fisioterápicos, provocam diversos estímulos, que, no caso dos pacientes com Parkinson, são: a minimização das alterações motoras, ampliação do movimento, melhora da rigidez, reeducação dos reflexos posturais e melhora no equilíbrio. “Além desses benefícios que a hidroterapia proporciona ao paciente com Parkinson, a pressão hidrostática oferece uma resistência ao tórax, que, em combinação com os exercícios respiratórios proporciona melhora da função pulmonar, que pode ser abalada pelas alterações posturais”, completo Rogério Celso, especialista em hidroterapia.