O senador mineiro Antonio Anastasia (PSDB) pode ser o relator do processo de impeachment no Senado. Se o processo passar pela Câmara dos Deputados e se não houver nenhuma interferência do Supremo Tribunal Federal, seguindo o rito da Casa, caberá ao PSDB indicar o relator do processo ou a presidência da Comissão. Com isso, Anastasia (foto) foi o nome escolhido pela bancada e pode assumir um dos dois cargos. Pesou na escolha o conhecimento jurídico, a serenidade e a ética do senador mineiro, segundo o seu colega de bancada Cássio Cunha Lima (PB).
Deputado federal do PDT de Minas pode ser expulso do partido
Se decidir votar pela instalação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Mario Heringer pode ser expulso do partido. O parlamentar tende a votar favorável e chegou a postar nas redes sociais críticas a defesa da presidente Dilma na Comissão Especial da Câmara. Em um dos seus posts chegou a ironizar a divisão do país entre os favoráveis e os contra o impeachment escrevendo que: “realmente o país está dividido, 93% para um lado e 7% para o outro”. O partido tem uma reunião marcada para hoje quando definirá se a punição aos que votarem contra a orientação da direção nacional que é contrária o processo. Mario Heringer é presidente do diretório estadual do partido.
Bate-boca em frente à AL entre manifestantes pró e contra o impeachment
Um ato contra o impeachment promovido por profissionais da área de direito, no Hall das Bandeiras, na ALMG, quase acaba em confusão. Os cerca de 30 manifestantes, entre advogados, promotores, juízes, desembargadores e professores, que realizavam “Ato Público Pela Paz, Justiça e Democracia”, do movimento pela “Legalidade e pelo Estado Democrático de Direito”, acabou esbarrando em representantes de outro movimento, o Patriotas, que é pró impeachment e que estava panfletando em frente à Assembleia. Os dois grupos se estranharam, houve bate-boca, mas no final, os representes dos dois grupos distribuíram panfletos para motoristas e pedestres lado a lado.