*Alberto Fraga (DEM), deputado mais votado do Distrito Federal, sugeriu que a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) deveria seguir o exemplo da travessia feita por Maria, mãe de Jesus, e viajar a Brasília para participar da votação sobre o impeachment. “Alguém avise pra Clarissa Garotinho que Maria viajou de Nazaré pra Belém de jumento, pra cumprir sua missão, e pariu Jesus, forte e com saúde”, argumentou Fraga (foto) pelo Twitter. A deputada, na 36ª semana de gravidez, passou mal durante a votação da Comissão Especial do Impeachment. Para setores da oposição, ela, filha do ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) – ex-aliado que se tornou inimigo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), – teria pedido licença médica para se abster de votar, o que favoreceria a presidente Dilma Rousseff.
*Depois de 26 anos governado por engenheiro, sociólogo, metalúrgico e economista, o Brasil pode restabelecer a hegemonia dos advogados. Caso a presidente Dilma Rousseff tenha de se afastar com a instauração do processo de impeachment pelo Senado, seu vice Michel Temer será o 22º presidente formado em Direito, do total de 41. Não à toa, o país ganhou o apelido de a “República dos Bacharéis” no início do século XX. Porém, ao contrário de ex-presidentes que se formaram em Direito, mas não trabalharam na área, como José Sarney e João Goulart, Temer possui longa experiência no ramo. Ele foi advogado e procurador do estado de São Paulo por mais de 20 anos antes de entrar de vez para a política. Além disso, deu aulas de Direito Constitucional e escreveu livros sobre o assunto. A informação é de Sérgio Rodas, no site Consultor Jurídico.
*O presidente de Cuba, Raul Castro, anunciou ontem que será promovida uma reforma constitucional nos próximos anos para incluir as transformações do plano de atualização socialista, mas mantendo o “caráter irrevogável” do atual sistema político e social. No discurso de abertura do VII Congresso do Partido Comunista de Cuba, ele indicou que este processo de reforma deverá ser previamente aprovado pela Assembleia Nacional (parlamento unicameral), prevendo-se uma “ampla participação popular”, incluindo um referendo. “Considerando as importantes transformações econômicas associadas à atualização do modelo econômico e social, a Constituição tem de refletir tudo o que vamos fazendo, discutir com a população e votá-la em referendo”, assinalou. Castro recordou que a Constituição vigente foi aprovada em referendo popular em 1976 e submetida posteriormente a reformas parciais em 1992 e 2002, numa resposta a “circunstâncias históricas e condições econômicas e sociais que foram mudando”.
*Começa a surgir um movimento que, pela precariedade dos cartazes espalhados nas ruas centrais de Belo Horizonte, ainda não conseguiu apoio financeiro. É o movimento contra a polarização PT/PSDB “reage Minas, acorda Brasil”. Não é má ideia.