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Senado passa a analisar o rito do impeachment da presidente Dilma

Paulo César de Oliveira
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Com a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara Federal, o relatório da Câmara Federal será lido no plenário do Senado para que seja instalada uma comissão para analisar o processo. O presidente de Senado, Renan Calheiros (foto), convocará uma reunião dos líderes partidários para definir o rito e a composição da comissão. Uma das questões que será analisada diz respeito a definição das vagas, e da presidência e a relatoria da comissão. O PMDB, como a maior bancada, deve escolher entre a presidência e a relatoria e o PSDB ficaria com a outra vaga. Diferente da Câmara, que considerou 10 sessões plenárias, a previsão em lei é de dez dias no Senado, mas ainda será definido se serão 10 dias corridos ou dias úteis. A expectativa é a de que até o dia 11 de maio seja votado o pedido de instauração do impeachment. Para que o Senado dê início ao processo é necessária uma maioria simples, ou seja, metade mais um dos senadores presentes na votação. Se aprovada a admissibilidade, presidente Dilma será automaticamente afastada do cargo por um período de até 180 dias, enquanto espera correr os prazos para a votação final do impeachment.

 

Antonio Anastasia deve ser o relator ou presidente da Comissão de impeachment no Senado

A bancada do PSDB no Senado já definiu pelo nome do senador do PSDB mineiro, Antonio Anastasia como relator ou presidente da Comissão que vai analisar o processo de impeachment no Senado. A presidência da Comissão deve ficar com o PMDB, que, com a maior bancada na Casa, vai escolher qual dos dois cargos vai ocupar. O PSDB também já definiu pelos nomes dos senadores Cássio Cunha Lima (PB) e Aloysio Nunes (SP), como os membros do partido na Comissão.

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