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Mauro Lopes vira exemplo de traição

Paulo César de Oliveira
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O voto do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma foi um dos mais comentados em todo o país, considerado como exemplo da traição sofrida pelo governo. Isso porque, horas antes da votação da sessão, Mauro Lopes (foto) ocupava a Secretaria Nacional de Aviação e, mesmo assim, decidiu acatar a orientação do partido de votar pela abertura do processo. Ele já tinha descumprido, semanas antes, a determinação para não ocupar o cargo. Aliados da presidente Dilma chegaram a cobrar o apoio de Mauro Lopes, mas ele preferiu ser fiel ao vice-presidente Michel Temer. Ao ser perguntada sobre a atitude do parlamentar, a presidente Dilma limitou-se a dizer que ao votar sim, Mauro Lopes “não é ministro do meu governo”.

 

Tiririca

Outra traição com que o governo não se conforma foi a do deputado Tiririca (PR-SP). O ex-presidente Lula esteve com o parlamentar pouco antes do início da sessão de domingo, no Congresso Nacional, e estava convencido do seu voto contra o processo de impeachment. Ao assistir a votação, Lula ouviu Tiririca dizer; “senhor presidente, pelo meu país, meu voto é sim”. Pelas contas do governo, apenas PT e PC do B não traíram o governo.

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