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AGU acusa Empresa Brasil de Comunicação de ter se transformado em instrumento de defesa de Dilma

Paulo César de Oliveira
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A Advocacia-Geral da União pediu ao Supremo Tribunal Federal a revogação da decisão liminar do ministro Dias Toffoli que permitiu o retorno ao cargo do diretor-presidente exonerado da Empresa Brasil de Comunicação, Ricardo Melo (foto). Na petição ao ministro, a AGU alegou “desvio de finalidade” na decisão da presidente afastada, Dilma Rousseff, que nomeou Melo para o cargo. “É fato notório que a nomeação de Ricardo Pereira de Melo para o cargo de diretor-presidente da EBC foi feita nas vésperas do inevitável afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Ora, a nomeação feita de forma apressada ocorreu unicamente para impedir que o futuro presidente [hoje em exercício] pudesse realizar a nomeação de acordo com critérios legítimos”, diz a petição.Na manifestação, a AGU também afirma que “outros elementos caracterizadores desse desvio estão estampados pela linha editorial da EBC”. A alegação é a de que, sob o comando de Ricardo Melo, a empresa assumiu, “sem qualquer tipo de disfarce”, a defesa indireta de Dilma, contrariando os princípios e diretrizes estabelecidos pela Lei 11.652/08, que criou a EBC, notadamente a não vinculação ideológica da empresa. Ontem, a página da Agência Brasil, comandada pela EBC, tinha matérias críticas ao governo Temer na análise dos trinta dias da interinidade.

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