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Rio decreta calamidade. Vai receber recursos extras

Paulo César de Oliveira
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O governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles, anunciou que a decretação do estado de calamidade pública abrirá espaço para a tomada de medidas muito duras nos próximos dias para enfrentar a crise econômica no estado. Dornelles falou no início da noite dessa sexta-feira, no Palácio Guanabara, mas não quis detalhar quais medidas serão tomadas a partir da próxima semana. “O decreto de calamidade pública tem objetivo de chamar a atenção de toda a sociedade do Rio para os problemas que vive o estado, abrindo caminho para que a gente possa tomar medidas muito duras no campo da administração. Isso, no momento oportuno, nós vamos equacionar”, disse o governador. Dornelles (foto) explicou porque houve a decretação do estado de calamidade pública. “Eu quero que todas as pessoas do Rio de Janeiro compreendam que o estado vive uma grande crise financeira. Houve um problema na área de petróleo, houve um problema de recessão econômica, com nossa siderurgia, com o nosso setor automobilístico, perdemos uma grande arrecadação de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços], perdemos uma grande quantidade de royalties do petróleo e essa medida de calamidade pública tem objetivo de chamar a atenção de cada cidadão para as dificuldades financeiras que vive o estado.” A medida anunciada pelo governador foi contestada por alguns especialistas. Para eles, a calamidade pública servirá apenas para que o governo realize as obras que faltam para as Olimpíadas sem promover licitações além de assegurar condições para receber com maior rapidez recursos federais. O presidente Temer deverá liberar imediatamente R$ 2,9 bilhões para que o Rio coloque em funcionamento alguns serviços, evitando com isto desgaste com o Comitê Olímpico.

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