Momentos após a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo e da ação da Política Federal na sede do PT de São Paulo, o governador Fernando Pimentel (foto) reclamou da forma como as denúncias são feitas nessas operações. Para Pimentel, “hoje, as acusações são feitas de forma pública, com estardalhaço, baseadas na palavra de uma pessoa, de um delator, seja lá quem for ele, e se mistura tudo. O joio e o trigo vão juntos nas manchetes de jornal, nos noticiários das televisões. E agora inverteu: quem acusa não tem que provar nada, só falar que o outro praticou um ilícito e cabe ao acusado o ônus de provar que ele é inocente”. A declaração foi em Cataguases, onde o governador entregou uma quadra poliesportiva para a Escola Estadual Astolfo Dutra, e transferiu R$ 1,5 milhão para a realização de obras de infraestrutura e compra de maquinário para o município. Paulo Bernardo, que foi ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma, foi preso na operação Custo Brasil, na 18ª fase da Lava Jato, conduzida pela Polícia Federal de São Paulo.