O senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), retirou a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) da relação de possíveis fontes de arrecadação para o Orçamento do governo em 2017. Para o senador, diante do atual momento político-social, a volta do imposto é “improvável e inoportuna”. Em documento encaminhado ao ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, Wellington (foto) observou que a manutenção da projeção de receita com base na CPMF “não contribui para a construção de um orçamento realista”. O parlamentar defende ainda que a obtenção da meta orçamentária proposta pelo Executivo, que prevê déficit de R$ 139 bilhões, esteja amparada na redução dos gastos públicos e não represente a criação de novos impostos. Para que a CPMF seja uma realidade a partir próximo ano, o Congresso terá de votar a medida até 31 de agosto, quando se encerra o prazo para encaminhamento do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA).