As principais economias do mundo vão trabalhar para resolver o excesso de capacidade de produção no setor siderúrgico e em algumas outras indústrias, incluindo subsídios de governos que têm distorcido os mercados, disseram autoridades econômicas do G20 neste sábado. No esboço de um comunicado obtido pela Agência Reuters, os ministros das Finanças do G20 e presidentes de bancos centrais que se reúnem na cidade de Chengdu, sudoeste da China, afirmam que os problemas de excesso de capacidade, “exacerbados por uma fraca recuperação econômica global e fraca demanda, têm causado um impacto negativo no comércio e nos trabalhadores”. O documento, que ainda está sujeito a mudanças até uma versão final, adotou a mesma linguagem acertada por ministros do G20 em 10 de julho. O excesso de capacidade na indústria siderúrgica tem sido uma questão importante para muitos países do G20 neste ano, em meio a uma desaceleração na demanda global que tem levado a excesso de estoques de aço, demissões e inativação de usinas. Autoridades dos EUA e de outros países têm acusado a China, que produz mais da metade do aço no mundo, de manter muitas usinas siderúrgicas com subsídios e outros tipos de apoio do governo, e de permitir que o excesso de produção seja despejado nos mercados mundiais.