O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou ontem que não é necessário mudar a meta de inflação no Brasil. Ele disse que está confiante de que é possível convergir, em todos “os horizontes relevantes”, para 4,5% [centro da meta] em 2017. “A meta no próximo ano é uma meta ambiciosa, mas realista”, destacou durante evento na Argentina. Embora a expectativa de Goldfajn (foto) seja de atingir o centro da meta no ano que vem, o mercado financeiro estima que a inflação fique em 5,12% no período, segundo projeções divulgadas ontem pelo BC. Em 2016, a estimativa também é de queda, com os analistas projetando que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado pelo governo para estabelecer as metas inflacionárias, feche o ano em 7,3%.