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Processo de sucessão da ONU fica mais transparente

Paulo César de Oliveira
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Pela primeira vez na história, este ano o processo de sucessão do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ficará mais transparente. No passado, a eleição para a escolha do sucessor ocorria de forma reservada. Desta vez, os candidatos à sucessão do sul-coreano Ban Ki-moon foram a audiências públicas, transmitidas ao vivo. Ao longo de sete décadas, o processo de seleção foi mantido a portas fechadas, com a escolha feita pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança: Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, França e China. De acordo com o Artigo 97 da Carta das Nações Unidas, “o secretário-geral deve ser nomeado pela Assembleia Geral, mediante recomendação do Conselho de Segurança”. A decisão requer pelo menos nove votos a favor, incluindo os dos cinco membros permanentes que têm poder de veto. Até o momento, já foram feitas cinco rodadas de votação secreta, onde os membros do Conselho de Segurança (os cinco permanentes e os outros dez) votaram em cada um dos candidatos, apoiando, discordando ou abstendo-se. Assim que um candidato reunir nove votos entre os 15 países-membros e a aprovação de todos os membros permanentes, o conselho recomendará o seu nome para aprovação pela Assembleia Geral da ONU, que reúne representantes de 193 países.

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