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Motos não escapam da crise e da greve dos bancos

Paulo César de Oliveira
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A produção de motos teve queda de 32,2% em setembro, comparado ao mesmo mês de 2015, informou ontem a associação dos fabricantes de motos (Abraciclo). Foram 80.489 unidades no mês, frente a 118.743 um ano antes. No acumulado de janeiro a setembro, o setor chegou a 712.870 unidades, o que representa uma queda de 31%, em relação ao mesmo período de 2015, quando 1.032.715 unidades foram produzidas. “As medidas para a retomada da economia ainda não foram alinhadas, mantendo o compasso de espera. Além disso, a greve bancária, que se estendeu por mais de 30 dias, também contribuiu para que a média de vendas diária ficasse abaixo do registrado no mês de agosto de 2016. Estima-se que cerca de quatro mil motocicletas poderiam ser emplacadas, entre consórcio e financiamento”, afirma Marcos Fermanian (foto), presidente da entidade, em comunicado. De acordo com a entidade, este foi o pior desempenho no acumulado desde 2003. O resultado segue a tendência apresentada pelo setor de veículos em geral, que teve queda de 18,5% no acumulado. As exportações apresentaram queda de 4,7% nos primeiros nove meses do ano, passando de 45.922 unidades (2015) para 43.752. As vendas externas somaram 4.298 motocicletas comercializadas no mês passado, volume 5% inferior em relação às 4.522 de agosto.

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