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Final de ano sem grandes expectativas para as empresas

Paulo César de Oliveira
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As empresas brasileiras estão tendo que se desdobrar para manter as contas em dia. A crise política e econômica pode dar sinais de que está passando, no dia a dia, no entanto, essa mudança ainda é muito tímida. Uma das saídas tem sido buscar o mercado externo para vender seus produtos. Outro sinal de que este ainda será um final de ano de dificuldades está nas encomendas de final de ano. O comércio diminuiu significativamente os pedidos. A queda registrada chega a 10%. Alguns segmentos caíram menos, como o de móveis e vestuário, que tiveram uma retração de aproximadamente 8%, mas sem sinais de recuperação expressiva.

 

Dificuldades de acesso ao crédito

As dificuldades de acesso ao crédito e o medo de ficar com mercadoria encalhada, tem feito muitos empresários adotarem uma estratégia mais conservadora, enquanto não surgem sinais mais claros de que o pior já passou. A estratégia é manter o pé no freio. Pelas estimativas da indústria, a recuperação das empresas, só deve acontecer em meados de 2017. As vendas para o Dia das Crianças, que serviriam como termômetro para o final do ano, apresentaram uma queda de 9,02%, em relação ao ano passado. Um reflexo segundo o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Honório Pinheiro (foto), da falta de crédito, da alta da inflação e da limitação do poder de compra da população. E essa situação não muda do dia para a noite.

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