A China, até bem pouco tempo um gigante em expansão, também dá sinais de fragilidade. Com um PIB invejável, que chegou a ultrapassar o dos EUA segundo um critério alternativo, apresentava reservas de divisas e de ouro superando os quatro trilhões de dólares, quando sua economia crescia a mais de oito por cento ao ano. Com o cenário econômico em franca queda, a sua relação dívida/PIB atinge 200 por cento (índice que corresponde ao dobro dos EUA e muito atrás do debilitado Japão). Suas reservas caíram mais de um trilhão de dólares e seguem em queda livre. No momento ocorre um boom de saída de capital motivado pela desvalorização do yuan. Por lá, quem quer que seja que esteja mantendo caixa em yuan está perdendo poder de compra frente ao dólar, euro ou ouro, exceto se conseguirem tirar o dinheiro da China.