Bia Doria leva suas esculturas gigantescas para o Memorial da America Latina

A escultora Bia Doria (foto), uma apaixonada pelo meio ambiente e reconhecida internacionalmente pelas esculturas feitas a partir de raízes, troncos, galhos, folhas e cipós de árvores nativas, leva suas grandiosas esculturas para o Memorial da América Latina, em São Paulo. Algumas das peças chegam a 3 metros de altura e, por isso, a Exposição de Arte Brasileira Sustentável será no Salão de Atos Tiradentes, onde ficará em cartaz a partir de segunda–feira (28) a 18 de dezembro (domingo). O trabalho de Bia Doria tem referência nas obras de Auguste Rodin, Victor Brecheret e do polonês Frans Krajcberg, naturalizado brasileiro, e de quem a artista foi aluna. Engajada na luta contra a destruição da natureza, a futura primeira dama da capital paulista conta que em uma de suas instalações chegou a colocar carvão no chão, como forma de protesto contra as derrubadas e queimadas. Bia já fez várias exposições no Brasil e seu trabalho já foi apresentado em grandes museus e galerias do mundo, como nos Estados Unidos, Alemanha, França, Itália e Coréia do Sul. No ano passado, ficou em quarto lugar na 10ª Bienalle de Florence, Itália