O Copom está muito focado no desempenho da inflação, independente da crise dos estados, da insustentável leveza da governabilidade, do Donald Trump e tudo mais. O resto é mera alegoria e adereço. Por isso mesmo aguarda o resultado da votação da PEC do Teto — com o panorama fiscal menos conturbado. De quebra é bastante benéfico o impacto sobre preços — e o IPCA-15 veio ligeiramente abaixo do esperado. Consolida-se assim a visão do mercado de que o comitê decidirá por corte de, no mínimo mais 2,5 pontos. Há quem, ainda, aposte em índice de queda superior a esse patamar. O consenso é o de que todos apostam na queda, qualquer que seja o percentual.