A polêmica em relação ao aplicativo Uber em Belo Horizonte está longe de terminar. Ontem representantes dos taxistas tiveram uma reunião com o superintendente regional do Ministério do Trabalho, João Carlos Gontijo e cobraram uma atuação do Ministério do Trabalho na fiscalização ao Uber. João Carlos Gontijo (foto), reconheceu que a informalidade e ilegalidade de um serviço não pode ser permitida e falou que o Ministério atua em ações preventivas de possíveis irregularidades na relação capital e trabalho. Mas ponderou que uma parceria com o Ministério Público do Trabalho pode ampliar esse leque, já que ele tem competência para propor ações coletivas e difusas na esfera trabalhista. O representante do grupo Táxi Legal, André de Souza Maggi, reclamou que o aplicativo Uber cobra 25% do valor da corrida realizada e ainda não arca com impostos ou tampouco cumpre a legislação trabalhista.