Quem diria! Dezembro, o mês de Papai Noel, de confraternização, de esperanças renovadas, de planos para o futuro e de réveillon é o mais estressante do ano. Crise econômica, supermercado lotado, cobrança no trabalho antes das férias coletivas, são algumas das causas do estresse no mês de dezembro. No período, os níveis de tensão são bem mais altos do que no resto do ano, por conta também das pressões sociais e financeiras. É o que aponta levantamento realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o levantamento, o estresse atinge cerca de 90% da população mundial. Outra pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), destaca que quase metade dos pacientes internados em UTI por doenças de fígado, coração e estômago, pós- festas, considera o Natal gerador dos problemas. O balanço de fim de ano é outra questão que vem à tona no período. É nessa época que as pessoas avaliam o que conquistaram e, frequentemente, dão mais destaque ao que não realizaram. As perdas como morte e separação também colaboram para o stress natalino. A ausência do ente querido pode ter acontecido antes das festas, mas a frustração da mudança é mais sentida nessa fase.