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Bolsa sobe 39% em 2016 e foi, de longe, o melhor investimento do ano

Paulo César de Oliveira
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Num ano de intensas mudanças no cenário interno e externo, o mercado acionário brasileiro interrompeu um ciclo de três anos de quedas consecutivas e surpreendeu os investidores. O Ibovespa, principal índice da BM&F Bovespa, teve – disparado – o maior ganho entre as demais modalidades de investimentos: subiu 38,94% no período, bem acima dos fundos de renda fixa, que renderam 14,3% e ficaram em segundo lugar no ranking de investimentos de 2016. Em dólar, o valor de mercado da Bolsa brasileira teve a maior alta da América Latina, segundo dados da empresa de informações financeiras Economatica. Subiu 57%, para US$ 717,14 bilhões.

 

Petrobras campeã da Bolsa em 2016

Apesar de amargar, em 2016, resultados financeiros desanimadores, grande parte das maiores empresas brasileiras de capital aberto teve pelo menos um motivo para comemorar. Se, por um lado, muitas registraram prejuízo recorde, por outro, elas não só recuperaram o valor perdido em 2015, como foram além. Em 2015, as companhias listadas haviam se desvalorizado em R$ 253,5 bilhões, segundo levantamento da Economatica. No ano passado, no entanto, elas ganharam R$ 563 bilhões, com a Petrobrás sendo responsável por quase 20% desse total. O valor de mercado da petroleira passou de R$ 101,3 bilhões no fim de 2015 para R$ 209,4 bilhões em 2016 – incremento de 106,7% – apesar de um prejuízo líquido de R$ 17,3 bilhões nos nove primeiros meses do ano, o maior da Bolsa brasileira no período em valores absolutos.

 

Pessoas físicas na Bolsa sobe para 17% em 2016

A Bovespa encerrou 2016 com um aumento também no percentual de pessoas físicas nos negócios. A participação nas compras e vendas de ações subiu para 17%, totalizando 564.024 investidores. É o melhor resultado desde 2012, quando o percentual foi de 17,9%. Tanto em 2015 quanto em 2014, as pessoas físicas representaram 13,7% do total de investidores da Bolsa. Em 2013, eram 15,2%. O maior interesse de pessoas físicas ocorreu por causa da forte valorização do Ibovespa em 2015, depois de três anos seguidos de queda.

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