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Distorções salariais motivam revolta de PMs do ES

Paulo César de Oliveira
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Alguns detalhes dos vencimentos dos comandantes da PM do Espírito Santo e dos policiais com patentes mais baixas, pode explicar, em parte, o que está acontecendo no estado vizinho e fazem lembrar muito a greve dos policiais mineiros em 1997. Levantamentos do site Contas Abertas indicam que muitos comandantes recebem salários acima até mesmo do governador Paulo Hartung (foto). O comandante geral da PM-ES, coronel Nylton Rodrigues Filho, que foi nomeado há poucos dias, por exemplo, recebeu remuneração bruta de R$ 26,8 mil em janeiro de 2017, quando ainda não ocupava o cargo de comandante. Já o recebimento bruto de Hartung, no primeiro mês deste exercício foi de R$ 19,4 mil. A remuneração líquida do Diretor de Comunicação Social, Tenente Coronel Marcele Gonçalves de Assis, atingiu R$ 32,1 mil. A remuneração bruta foi de R$ 42,3 mil. O salário inicial no ES de soldado a subtenente é de R$ 2.646,12, podendo chegar a R$ 7.108,48. A greve em Minas foi durante o governo de Eduardo Azeredo.

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