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Desempenho da agricultura em 2016 assusta

Paulo César de Oliveira
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O resultado do PIB divulgado ontem pelo IBGE, indicando a maior recessão da história do país, trouxe uma preocupação a mais A agricultura, que sempre segurou a economia, não aguentou os efeitos da recessão e teve uma queda de 6,6%. Apesar dos números ruins, o presidente da Faemg, Roberto Simões (foto), entende que o setor em Minas é sólido e diversificado. Por outro lado, reclama dos problemas que os produtores enfrentam para ter acesso a linhas de crédito para continuar investindo em produtividade, qualidade e inovação.

 

Mas a queda foi em todos os setores

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou 2016 com queda de 3,6%. Em 2015, a economia brasileira já tinha recuado 3,8%. Segundo dados divulgados, ontem no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB de 2016 ficou em R$ 6,3 trilhões. De acordo com o IBGE, os números do PIB de 2015 e 2016 representam a maior recessão desde 1947. Segundo a coordenadora de Contas Regionais do IBGE, Rebeca Palis, já houve anos em que a retração foi maior que a de 2016, mas nunca a economia brasileira havia somado 7,2% de queda em um biênio. “A magnitude da queda, olhando o biênio, é a maior desde 1948”, disse Rebeca, que explicou que a série histórica do IBGE para o PIB começa em 1947, mas apenas em 1948 há dado de variação anual. “Em outros períodos, algumas atividades econômicas davam uma segurada na economia. Nesse biênio, foi disseminado na economia toda, o que não é muito comum de acontecer. Serviços foram muito afetados, o que não acontecia muito”, afirmou. O resultado negativo dos dois anos fez o PIB do país voltar para o patamar registrado no terceiro trimestre de 2010, segundo o IBGE.

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