A ajuda do governo federal para a recuperação dos estados em situação de calamidade financeira será definida amanhã, no plenário da Câmara Federal. O projeto está trancando a pauta de votação. O texto prevê, por exemplo, uma carência de três anos no pagamento das parcelas da dívida em troca de contrapartidas como elevação de alíquotas de contribuição social de servidores, redução de incentivos tributários e privatizações. Entre as mudanças apresentadas está a possibilidade de passar de 20% para 10% ao ano o percentual de redução das renúncias tributárias instituídas por lei estadual, exigida dos participantes do regime. O governador Pimentel (foto) já avisou que não aceita o arrocho que a lei pretende impor aos estados.