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O custo da legislação trabalhista quem paga é o consumidor

Paulo César de Oliveira
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O Congresso Nacional precisa urgentemente aprovar a reforma trabalhista, para evitar custos extras para empresas e consumidores, disse neste sábado o co-presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, Roberto Setubal (foto). A rigidez excessiva da legislação trabalhista está criando um enorme fardo para os cidadãos, que acabam pagando mais pelos bens e serviços que compram, disse ele em evento da XP Investimentos. Segundo o executivo, a turbulência política dificilmente diminuirá nos próximos meses, colocando desafios à ambiciosa agenda de reformas do presidente Michel Temer. As políticas bem sucedidas até agora ajudaram a mitigar esses riscos, disse ele. “As pessoas precisam entender que reformar um código trabalhista desatualizado é bom para os negócios, mas em última análise para os consumidores, que estão sobrecarregados com as ineficiências do mercado”, disse Setubal.

 

Investir para cresce

Setubal disse que o preço pago pelo Itaú Unibanco por uma fatia na XP envolve “taxas de crescimento muito altas” à frente. O Itaú pagou R$ 5,7 bilhões por 49,9 por cento da XP, em maio, para crescer nos segmentos de corretagem e gestão de recursos. Para ele, manter a XP independente é bom para ajudar a aprofundar a atividade do mercado de capitais a longo prazo.

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