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Telefone fixo vai caindo em desuso

Paulo César de Oliveira
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Em maio, a telefonia fixa registrou uma redução de 75.357 mil linhas em operação em todo o país. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas autorizadas perderam 2.277 linhas (queda de 0,01%) e as concessionárias, 73 mil (menos 0,3%) de abril para maio deste ano. Nos últimos 12 meses, de acordo com a Anatel, houve redução de 1,5 milhão de linhas de telefonia fixa: pouco mais de 479 mil das empresas autorizadas (queda de 2,75%) e 1,07 milhão das empresas que têm concessão pública dos serviços (redução de 4,2%). Em maio, o Distrito Federal liderou o ranking de redução de linhas de telefone fixo de empresas autorizadas, com menos 308,2 mil linhas (queda de 50,2%), seguido de Minas Gerais com menos 257,7 mil (redução de 18,93%). Já em relação às linhas de concessionárias, os estados que registraram as maiores quedas foram São Paulo, com menos 376,41 mil (queda de 3,72% em relação a abril), e o Rio de Janeiro, com menos 185,69 mil linhas (redução de 6,06%).

 

Em alguns estados houve aumento da oferta de linhas

Apesar da redução no total de linhas fixas, houve, nos últimos 12 meses, aumento no número de linhas oferecidas pelas concessionárias em alguns estados: Goiás, com 5,78 mil novas linhas (0,76%), seguido do Piauí, com 455 linhas (0,3%). Já Mato Grosso, com 360,72 mil linhas fixas (234,21%), e Santa Catarina, que teve acréscimo de 128,03 mil linhas (19,13%), aparecem na frente no grupo das autorizadas. Entre as prestadoras, em todo o país, a Oi apresentou a maior queda no total de linhas de telefonia fixa, com 713,27 mil a menos nos últimos 12 meses, seguida da Vivo, com menos 378,38 mil linhas.

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