Os números apresentados, ontem, pela Usiminas em seu balanço do 2º trimestre de 2017 surpreenderam os analistas de mercado. Entre as instituições que destacaram os bons resultados da siderúrgica mineira, presidida por Sérgio Leite (foto), estão o Bradesco BBI, que afirmou em seu relatório que a companhia “continua entregando uma sólida melhoria operacional” e que vê “margem para o subsequente avanço dos resultados da Usiminas no 2º semestre”. Da mesma forma, o Santander ressaltou que os resultados foram “mais robustos do que o esperado”, com um EBITDA reportado “significativamente superior às expectativas e consenso” e com bons volumes de vendas no segmento de siderurgia, “que podem persistir nos próximos trimestres”. Ambas as instituições mantêm a recomendação de compra das ações da Usiminas.
EBITDA ajustado
A companhia atingiu, no período, um EBITDA Ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 750 milhões, bem como um lucro líquido de R$ 176 milhões. Os números foram influenciados pelo reconhecimento de R$ 205 milhões recebidos em julho pela Mineração Usiminas, após acordo firmado com a Porto Sudeste, em junho deste ano.