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Mais da metade dos sindicatos dos trabalhadores corre risco de acabar

Paulo César de Oliveira
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O fim da cobrança obrigatória da contribuição sindical, aprovada na reforma trabalhista, terá impacto em mais da metade dos cerca de 12 mil sindicatos de trabalhadores e patrões do país, segundo o consultor sindical João Guilherme Vargas Neto (foto). Desses, pelo menos quatro mil são os sindicatos de carimbo, criados em função do imposto e que não negociam salários ou qualquer reivindicação dos trabalhadores. A nova legislação entra em vigor em novembro e dentre as mudanças está a homologação, que passará a ser feita diretamente pelos empregadores e não mais nos sindicatos. Além dos sindicatos dos trabalhadores, os patronais também serão afetados. Na Confederação Nacional do Comércio (CNC), a contribuição representa 12% da receita, que deve chegar a R$ 450 milhões neste ano, conforme a proposta orçamentária divulgada no fim do ano passado. O imposto sindical foi instituído em 1937.

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