Desde que a futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge (foto), decidiu abrir mão de receber o auxílio-moradia de R$ 4,3 mil, que é estendido a todos os magistrados, o assunto passou a despertar o interesse da sociedade. O benefício é pago a juízes, desembargadores, promotores, procuradores, conselheiros e procuradores de Contas e aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo para quem mora na mesma cidade em que trabalha e tem residência própria. Levantamento do “Contas Abertas” mostra que nos dois anos e meio em que foi liberado, o que está sendo considerado como auxílio mansão custou R$ R$ 4,5 bilhões aos cofres públicos. Tem direito a esta verba mais de 17 mil magistrados e quase 13 mil procuradores do Ministério Público Federal, desde setembro de 2014. Este é um país sério?