*O presente de aniversário do deputado André Fufuca (PP-MA), que ontem completou 28 anos, é a cadeira da presidência da Câmara durante os 8 dias em que Michel Temer deixará o país, em viagem à China. Fufuquinha, como é conhecido em seu estado, destacou-se como um fiel escudeiro do hoje deputado cassado (e preso pela Lava Jato) Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As circunstâncias que devem entregar temporariamente a função para um representante do Centrão são apenas protocolares. Com a viagem do presidente da República, prevista para amanhã, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Casa, vai assumir o Palácio do Planalto. O sucessor de Maia, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), não vai ocupar a vaga porque estará na comitiva de Temer para o encontro de líderes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Logo, “a cadeira” será ocupada pelo segundo-vice-presidente, o Fufuquinha (foto).
*Amazonino Mendes, do PDT, está eleito governador do Amazonas, segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas. O político retorna ao poder após cinco anos longe da vida pública – seu último cargo havia sido o de prefeito de Manaus, em 2012. Na ocasião, ele não tentou a reeleição. O vice dele é Bosco Saraiva.
*O Ministério de Minas e Energia informou por meio de nota, ontem, que “a proposta de extinção da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca) começou a ser discutida por técnicos do governo no segundo semestre de 2016 e seus debates foram amplamente noticiados pela grande imprensa e pelos diversos canais especializados do setor”. Acrescentou que “o assunto já estava bastante amadurecido dentro do governo, e tratado publicamente, quando foi divulgado durante a maior feira de mineração do Mundo, a PDAC [Prospectors and Developers Association of Canadá], no início de março de 2017, em Toronto, no Canadá. A informação foi transmitida simultaneamente a investidores e especialistas em mineração de todo o planeta, não apenas aos canadenses. Uma rápida pesquisa a qualquer site de buscas pode ajudar na coleta de informações corretas sobre o assunto”, finaliza a nota. É, pode ser. Mas que ficou esquisito anunciar antes da aprovação é no mínimo estranho.
*Apenas na última semana, foram registrados pelo menos cinco casos de mulheres assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros só em São Paulo. Dado alarmante que reflete a realidade do Brasil, país com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres. O Mapa da Violência de 2015 aponta que, entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram por sua condição de ser mulher. As mulheres negras são ainda mais violentadas. Apenas entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875 nesse período. Muitas vezes, são os próprios familiares (50,3%) ou parceiros/ex-parceiros (33,2%) os que cometem os assassinatos.