Nenhuma das partes confirma, mas há rumores no mercado que a Aliança Energia, joint venture entre a CEMIG e a VALE, que colheu insucesso no leilão das quatro usinas da empresa mineira retomadas pelo Governo Federal, se transforme em uma “Valemig”, empresa consolidadora, um novo player de energia nacional mais forte na geração, algo que a Cemig chegou a ser, mas não é mais. A Vale sempre está a discutir a possibilidade de diversificar seu core business. Tentou com o carvão, mas parece que não deu muito certo. A Cemig, por sua vez, tende a desmobilizar ativos para reduzir seu nível de alavancagem, hoje equivalente a cerca de quatro vezes o seu Ebitda. Há sete hidrelétricas e um parque eólico, em construção, compartilhados pelas duas empresas na Aliança Energia. A “Valemig”, se de fato vingar, não ficaria distante da franco-belga Engie e da China Three Gorges, os dois maiores grupos de geração do país atualmente, atrás apenas da Eletrobrás e suas subsidiárias. O governador Fernando Pimentel (foto) acompanha de perto as tratativas desta nova empresa.