*O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux decidiu ontem suspender eventual decisão do governo brasileiro para extraditar o ex-ativista italiano Cesare Battisti (foto) para a Itália. A decisão deve prevalecer até o dia 24 de outubro, quando a Primeira Turma da Corte deve decidir o caso definitivamente.
*Um grupo de detentores de títulos e agências de crédito para exportação, que juntos são os maiores credores da Oi, disseram nessa sexta-feira que o plano de recuperação da operadora de telefonia brasileira visa proteger os atuais acionistas às custas dos credores. Em um comunicado, os comitês de direção dos dois maiores grupos de detentores de títulos da Oi e as chamadas ECAs rejeitaram o plano de recuperação apresentado na noite de quarta-feira. Eles disseram que a empresa “parece ter perdido tempo negociando com um pequeno grupo de credores conflitantes, alguns dos quais também detém ações, para um acordo fracassado que foca exclusivamente na preservação do valor para os atuais acionistas”.
*Faltavam menos de 24 horas para o único evento público de Jair Bolsonaro em Washington, nos Estados Unidos, quando a equipe do deputado telefonou para a organização para informar que ele havia desistido da viagem à capital americana. Confirmada há três semanas, a palestra que aconteceria ontem, na George Washington University (GWU), e era descrita por aliados como um termômetro para sua candidatura à presidência em 2018. O convite da universidade ao político gerou protestos, artigos críticos na imprensa internacional e uma carta assinada por mais de 400 professores, estudantes e pesquisadores que manifestaram repúdio a Bolsonaro, descrito como autor de “um discurso de ódio que incita a violência contra comunidades marginalizadas” O diretor do Departamento Brasil da GWU e organizador da palestra, o americano Mark Langevin criticava as manifestações contrárias ao convite a Bolsonaro e defendia a palestra como um “direito ao debate democrático”. Mas ele foi pego de surpresa com o cancelamento e mudou sua opinião sobre o político brasileiro. “Bolsonaro mostrou que não está pronto para um debate democrático, aberto ao público, e a um público misturado, formado por simpatizantes, mas também críticos e curiosos”, afirmou o professor à BBC Brasil.
