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População carcerária feminina no Brasil multiplicou por oito em 16 anos

Paulo César de Oliveira
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A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia (foto), não esconde a sua preocupação com a situação dos presídios brasileiros. E não é para menos. A superlotação, a falta de infraestrutura e de projetos de ressocialização agravam o problema. Dados do Departamento Penitenciário Nacional indicam que nos últimos 16 anos, só o número de mulheres presas multiplicou por oito. O número de presas passou de 5.601 em 2000 para 44.721 em 2016. O Brasil tem a quinta maior população de detentas do mundo e a terceira se considerados ambos os sexos. Das 1.422 prisões brasileiras, apenas 107 (7,5%) são exclusivamente femininas e outras 244 (17%) mistas. A ministra Cármen Lúcia, visitou unidades prisionais para mulheres de três estados. Desde o início da série de inspeções, em outubro de 2016, ela visitou presídios femininos no Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Bahia.

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