A necessidade de redefinir as prioridades para o melhor uso dos recursos públicos é um consenso entre os gestores do estado. O assunto foi tema durante a discussão do Plano Plurianual de Ação Governamental 2017-2019, que aconteceu ontem na Assembleia Legislativa. O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig), Evaldo Vilela (foto), entende que o planejamento será fundamental para executar com eficiência o orçamento da área. O agronegócio, por exemplo, tem sido uma das mais importantes ferramentas de geração de renda e, consequentemente, de equilíbrio das contas do Estado. O presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Epamig), Rui Verneque, também destacou que será preciso apoio do Estado e dos deputados para que sejam feitos os investimentos em tecnologia, necessários ao desenvolvimento do setor. Segundo ele, diante das dificuldades financeiras, é necessário fazer mais com o mínimo disponível.
Despesas maiores do que a arrecadação
Dados da Secretaria do Planejamento indicam que até 2013 houve equilíbrio entre receitas e despesas. Depois disso, as despesas cresceram e passaram a ser maiores que a arrecadação devida, principalmente, ao desaquecimento da economia brasileira e mundial. Desde então, o Estado vem buscando ações para minimizar a situação, como o uso dos recursos provenientes dos depósitos judiciais, assim como a renegociação da dívida com a União.
