A “prática de atos relacionados à corrupção” foi a principal causa da expulsão de 431 servidores federais neste ano, pela Controladoria-Geral da União. O balanço, divulgado ontem pelo órgão em parceria com o Ministério da Transparência, destaca que no âmbito de 60 operações especiais, em parceria com a Polícia Federal e a Procuradoria, foi evitado prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 411 milhões. Desde 2003, foram 300 operações, que constataram R$ 4,6 bilhões de dano ao erário. As principais políticas públicas afetadas são da área de Saúde e Educação. O ministro substituto, Wagner Rosário (foto), da Transparência, falou durante o evento do Dia Internacional contra a Corrupção que, “mesmo quem não é corrupto, mas vive num ambiente corrupto, passa a lutar por ideias vinculadas a pequenos grupos e não à sociedade como um todo. O grande desafio aqui é tornar nossas palavras a prática de nossa atuação por um mesmo ideal”.