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Empresários mineiros querem ajudar a aprovar reforma da Previdência

Paulo César de Oliveira
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Os empresários mineiros estão dispostos a ajudar o presidente Michel Temer a aprovar a reforma da Previdência. O presidente da CNI, Robson Andrade(foto) afirmou, após o encontro que reuniu 75 líderes empresariais com Temer, no Palácio do Planalto, que o Brasil teria uma economia de cerca de R$ 1 trilhão até 2028 se as mudanças nas regras da aposentadoria estivessem em vigor desde 1º de junho deste ano. Pelos cálculos da CNI, se a reforma passar agora, ela deve proporcionar uma economia de R$ 600 bilhões até 2028. Esse é um valor importante para o país, segundo Robson Andrade, que chegou para o encontro acompanhado do presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr. Para ele, esse recurso poderia ser aplicado em escolas, hospitais, segurança pública. 

 

Se der, vai agora. Se não der, em 2018

Antes do encontro com os empresários, o presidente Michel Temer disseque o governo vai trabalhar até terça-feira da próxima semana para garantir os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados, mas se não for possível, a apreciação da matéria ficará para 2018. “Se tiver os 308 votos, vai a voto agora. Caso contrário, se espera o retorno de fevereiro, marca-se a data em fevereiro”, disse Temer, em rápida entrevista na saída de uma recepção ao presidente da Macedônia, Gjorge Ivanov, no Palácio do Itamaraty. Temer disse ter telefonado para cumprimentar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pela eleição para presidente do PSDB. Perguntado sobre sua posição sobre um eventual fechamento de questão do PSDB, ele respondeu: “É uma questão do PSDB, mas todos lá estão trabalhando para fechar questão”, afirmou. O presidente destacou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou o início da discussão da reforma da Previdência no plenário da Casa para esta quinta-feira. Temer avaliou que, com o debate, será possível esclarecer pontos que, segundo ele, estão com “divulgação equivocada”. Mais uma vez, o presidente disse que não haverá mudanças na aposentadoria rural e frisou que quem ganha mais não vai perder. Segundo ele, quem recebe acima do teto do INSS –atualmente em cerca de 5.600 reais– poderá incrementar sua aposentadoria com um plano de previdência complementar.

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