O abaixo-assinado virtual abrigado no site change.org, pedindo o impeachment do ministro Gilmar Mendes, já contabilizou quase 1,5 milhão de assinaturas. A justificativa para o impedimento são as diversas decisões polêmicas do magistrado, como a de soltar réus na Operação Lava-Jato. A última delas foi a que Gilmar Mendes mandou soltar o ex-governador Anthony Garotinho e o presidente do PR, Antonio Carlos Rodrigues, presos por determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro. A petição elenca uma série de “atos criminosos” que teriam sido cometidos por Gilmar Mendes (foto), como conduta incompatível com a honra, a dignidade das funções, exercício de atividade político-partidária e estabelecer relações de amizades com investigados, o que viola o princípio de imparcialidade. O pedido de impeachment de Gilmar Mendes que requer ao Senado a sua destituição do cargo de ministro e a inabilitação para o exercício de função pública por 8 anos, foi assinado pelo ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles e pelo professor de Direito da Universidade de Brasília (UnB) Marcelo Neves.