O governo federal, que nos últimos anos pouco investiu em obras no país, pretende concluir pelo menos 75 projetos este ano, com estimativa de R$ 132,7 bilhões em investimentos e ainda arrecadar ao menos R$ 28,5 bilhões aos cofres públicos. Além da venda da Eletrobras, há planos para se desfazer também da Casa da Moeda, Lotex e projetos de concessões de aeroportos, rodovias, portos e ferrovias. Estão na mira do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (foto), a Boa Vista Energia, a Companhia de Eletricidade do Acre, a Companhia de Energia de Alagoas, a Companhia de Energia do Piauí, as Centrais Elétricas de Rondônia, Amazonas Distribuidora de energia, CODESA, CSEMG, CEASAMINAS. Só os setores de transporte ou infraestrutura representam cerca de metade dos projetos. Em rodovias são mais de 6 mil quilômetros que podem ser transferidos à iniciativa privada, entre projetos novos e relicitações. No setor aéreo, estão previstas as concessões de 17 aeroportos, além da alienação da participação da Infraero nas concessões dos aeroportos do Galeão, Guarulhos, Brasília e Confins.