A decisão do Ministério da Saúde de liberar recursos para incluir as terapias alternativas no atendimento pelo SUS está sendo criticada pela Associação Médica Brasileira (AMB). A decisão está sendo considerada como ultrajante, pela entidade. Para a entidade, presidida pelo médico mineiro Lincoln Lopes Ferreira (foto), é ultrajante que os recursos do SUS sejam direcionados a tais práticas, enquanto a cada ano se investe menos em saúde. “Vemos o uso do orçamento da União, ou seja, o dinheiro da população, que deveria estar sendo aplicado em áreas da saúde negligenciadas, sendo gastos em “terapias” com a total falta de reconhecimento científico. O país vive situações graves de filas para cirurgias e exames, inclusive oncológicos, hospitais superlotados, desativação de leitos e de unidades de atendimento, avanço da febre amarela, recrudescimento de doenças, como a malária, sífilis, hepatite A, tuberculose, dentre outras”. Para a entidade, a decisão do governo é um desrespeito aos brasileiros.