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Consumo de energia perde força com greve dos caminheiros e incertezas políticas

Paulo César de Oliveira
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Um movimento de elevação gradual na carga de energia do Brasil que sinalizava retomada da atividade econômica foi interrompido em maio, em meio a impactos de uma greve de caminhoneiros sobre a demanda e com incertezas políticas e econômicas, apontou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em boletim nessa sexta-feira. A carga, que representa a soma do consumo de eletricidade com as perdas na rede, havia subido em março e abril após cair em fevereiro, devido ao Carnaval, mas avançou apenas 0,1 por cento em maio ante o mesmo mês do ano passado. “O comportamento da carga do sistema, que vinha apresentando sinais de crescimento em decorrência da retomada da economia, teve seu desempenho impactado pelo cenário do mercado externo e pelas incertezas econômicas e políticas”, afirmou o ONS, ressaltando também os efeitos da paralisação de caminhoneiros nas últimas duas semanas do mês. No Sudeste/Centro-Oeste, que concentra a maior parte da demanda, a carga avançou 1% na comparação anual, ajudada ainda por fatores não econômicos, que contribuíram positivamente com 0,5 por cento para a variação. A paralisação dos caminhoneiros “influenciou fortemente” o consumo na região, que caiu 5,7% frente a abril, destacou o ONS. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga de energia do sistema brasileiro apresenta alta de 1,3% na comparação com o período de junho de 2016 a maio de 2017.

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