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Para salvar o caixa do governo

Paulo César de Oliveira
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira (foto), confirmou ontem que discute com o Tesouro Nacional como antecipar o pagamento de empréstimos da União à instituição financeira. Segundo ele, após o pagamento de R$ 130 bilhões previstos para este ano, vão restar R$ 250 bilhões que seriam totalmente devolvidos ao Tesouro ao final dos contratos, por volta de 2060. “Estamos ajustando com o Tesouro. Ainda não há uma conclusão, mas estamos discutindo como antecipar esse pagamento e principalmente ter um fluxo mais equilibrado ao longo do período. Pelo contrato, o fluxo de pagamento é todo muito próximo do final. Então vamos ter um fluxo mais permanente de pagamentos ao longo do período. Isso está em discussão”, afirmou, após participar de reunião com o presidente Michel Temer. No último dia 29, o BNDES devolveu ao Tesouro Nacional R$ 30 bilhões, referentes à liquidação antecipada de empréstimo. Esse foi o segundo pagamento deste ano. Em março, o banco fez outro pagamento de R$ 30 bilhões. A previsão para este ano é de devolução total de R$ 130 bilhões. Com esse último pagamento, o BNDES já devolveu R$ 240 bilhões à União, desde dezembro de 2015.

 

Banco disponibiliza crédito a criadores de aves e suínos afetados com a greve dos caminhoneiros

O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) colocou à disposição dos criadores de aves e suínos que tiveram prejuízos com a greve dos caminhoneiros, uma linha de crédito para capital de giro no valor de R$ 1,5 bilhão. A informação é do presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, que tratou do assunto com o presidente Michel Temer em reunião, no Palácio do Planalto, nessa terça-feira. O tomador do empréstimo terá 60 meses para pagar com prazo de carência de 24 meses. Os juros devem ficar em torno de 10% a 11% ao ano. Dyogo Oliveira também falou na reunião com o presidente sobre o programa de transformação estratégica do BNDES, que tem o objetivo de torná-lo um banco com mais recursos para pequenas e médias empresas e para infraestrutura. O programa prevê a implementação de 12 projetos estratégicos até o final deste ano. Entre esses projetos, está a reorganização interna do banco e a captação de recursos para a continuidade das atividades.

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