O ministro (com “m” pequeno mesmo), Ricardo Lewandowski, demonstrou, levianamente, sua visível parcialidade ao conceder autorização para Lula ser entrevistado pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo. Imediatamente, os procuradores do Ministério Público, que conduzem a operação Lava Jato, pediram ao Juiz Sérgio Mouro para transformar aquela autorização em entrevista coletiva, visando neutralizar o objetivo claro e predeterminado de que o mesmo pudesse influenciar no resultado eleitoral. Prudentemente, o Ministro Luiz Fux (foto) suspendeu a autorização para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conceda entrevista a jornalistas, restabelecendo a lei natural das coisas e evitando que o antigo aparelhamento do Estado pudesse, ainda, conduzir os destinos de nossa Nação. Lamentável o comportamento de alguns dos juízes de nossa Suprema Corte, que a faz apequenar-se a cada gesto passional de uma minoria de membros que a integram. Felizmente, arrematou o Juiz Fux, em seu despacho: “Determino, ainda, caso qualquer entrevista ou declaração já tenha sido realizada por parte do aludido requerido, a proibição da divulgação do seu conteúdo por qualquer forma, sob pena da configuração de crime de desobediência (art. 536, § 3º, do novo Código de Processo Civil e art. 330 do Código Penal)”.