O próximo governador, desejando ou não, terá de fazer ajustes drásticos imediatos e corajosos, a começar pelo corte nos gastos do governo e equacionar o problema da dívida pública, que é asfixiante. A análise é do presidente da Faemg, Roberto Simões, que dentre outros problemas aponta a folha de pagamento como um dos principais. Ele lembra que no ano passado a arrecadação foi de R$ 57 bilhões e a folha de pessoal fechou em R$ 49,9 bilhões ou 87,9% do total da Receita Tributária. Desde 2009 a receita subiu 114% e a folha 163%. Outro fator que o preocupa diz respeito às posições políticas partidárias dos governadores e dos presidentes da República, que tem custado caro ao Estado. Simões (foto) avisa que apesar do agronegócio resistir aos efeitos da crise, o setor também chegou ao seu limite.